Conferência Latino-Americana sobre Meio Ambiente e Responsabilidade Social

A 7ª edição da Ecolatina - Conferência Latino-Americana sobre Meio Ambiente e Responsabilidade Social, configura-se como o maior e mais completo evento na área socioambiental no Brasil que reunirá alguns dos maiores especialistas internacionais e nacionais em responsabilidade socioambiental da atualidade, além de representações governamentais, lideranças empresariais e acadêmicas. A Conferência contará também com a presença da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante o 6º Fórum Latino Americano sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, evento que integra a programação.

A Ecolatina acontecerá entre os dias 16 e 19 de outubro, no Minascentro, em Belo Horizonte e terá na programação Seminários, Fóruns, Cursos, Workshops e o 3º Encontro Técnico Científico.

Fonte: Ecolatina

Revitalização do São Francisco é meta de ações ambientais

14/09/2007

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) continuará participando de ações de revitalização da Bacia do Rio São Francisco. O trabalho será feito em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e irá abranger 34 municípios localizados na bacia do Velho Chico.

O Projeto de Revitalização e Manejo Integrado de Sub-bacias Hidrográficas tem investimento de mais de R$ 1,6 milhão, já está na fase de ajuste final e deverá chegar ao campo ainda este mês. O projeto prevê três vertentes de atuação: recompor a vegetação, por meio da proteção de áreas de mata ciliar e nascentes; controlar os processos erosivos com obras para conservar o solo e a água e levar educação ambiental às populações das comunidades que vivem na bacia. Os municípios que serão beneficiados estão ao longo de toda a extensão do São Francisco, desde sua nascente, no alto da Serra da Canastra, em São Roque de Minas, até a fronteira com o estado da Bahia. São eles: Araçuaí, Augusto de Lima, Bambuí, Bocaiúva, Bonito de Minas, Brasília de Minas, Buenópolis, Campo Azul, Capitólio, Chapada Gaúcha, Cônego Marinho, Corinto, Datas, Funilândia, Guaraciama, Inimutaba, Itabirito, Japonvar, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Lassance, Luislândia, Martinho Campos, Medeiros, Mirabela, Miravânia, Morro da Garça, Ouro Preto, Patis, Pirapora, Piumhi, Ponto Chique, Varzelândia e Verdelândia.

Resultados positivos

Enquanto aguarda o início das atividades em parceria com a Semad, a Emater-MG comemora os resultados de outro trabalho com o mesmo objetivo, realizado em 17 municípios da bacia do São Francisco, no Norte de Minas. Trata-se do Projeto de Manejo Integrado de Sub-bacias Hidrográficas Selecionadas na Bacia do São Francisco, em parceria com a Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Ele foi finalizado em março deste ano e trouxe alento para as populações rurais e urbanas dos municípios beneficiados, muitos deles castigados pela escassez da água. Glaucilândia, que fica na regional da Emater-MG de Montes Claros, no Norte de Minas, é exemplo de como o encerramento das obras desse projeto já começa a abrir uma outra perspectiva de vida para os habitantes rurais e urbanos da cidade. O projeto permitiu a recuperação das nascentes do rio das Pedras, afluente do São Francisco que corta o município e a construção de barraginhas, terraços e poços tubulares, ganhando a simpatia dos habitantes locais.

Jordelina Ferreira e Aparecido de Oliveira, agricultores familiares, estão cheios de esperança com a construção de dez terraços em sua propriedade. Como cultivam hortaliças, estão apostando nos resultados positivos das obras, quando chegarem as chuvas e o solo ficar mais úmido para o plantio. "Antes só obtínhamos água nos poços artesianos, pois os rios estavam secando. Agora estamos plantando árvores e cercando as nascentes e isso nos deixa feliz", relatam.

Os terraços são sulcos ou valas construídas em terrenos de maior declive, com o objetivo de evitar o escoamento superficial de água no solo. Eles favorecem a infiltração e a realimentação do lençol freático, promovendo a conservação do solo e da água.

Quem também está colhendo os frutos do trabalho da Emater-MG, Codevasf, IEF e prefeitura de Glaucilândia é o pequeno produtor rural Fabrício Silva. Ele relata que não tinha mais de onde tirar água para molhar a horta e matar a sede dos animais que cria. A situação mudou com a construção de uma barraginha em sua propriedade. A água já está sendo utilizada no cultivo de hortaliças. Agradecido ele elogia a iniciativa. "A Emater-MG tem sido fundamental para os produtores, pois sempre disponibiliza seus técnicos para auxiliar com eventos, que discutem a questão ambiental. Sem água não podemos produzir nada e provocamos desemprego. Isso está mudando. Hoje produzo mais e ganho com isso", testemunha.

Para o coordenador do Programa de Revitalização da Bacia do São Francisco pela Emater-MG, Aloísio Nery, as ações para recuperar o Velho Chico estão provando para a população que é possível, melhorar o ambiente em que a comunidade vive. Segundo ele, pequenas dificuldades enfrentadas no início do projeto, nos 17 municípios do Norte mineiro, junto à população foram superadas. "Os resultados têm sido tão positivos, que constatamos um aumento de demanda por mais ações neste sentido", revela.

Novas parcerias Lideradas pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pela Semad, está em curso uma negociação com a Codevasf para outro projeto que irá atender mais 90 municípios da Bacia do Rio São Francisco. De acordo o coordenador da Emater-MG, Aloísio Nery, serão desenvolvidas ações para conter processo erosivos e melhorar a qualidade e quantidade de água da bacia. A execução ficará a cargo da Emater-MG, IEF e Fundação Rural Mineira (Ruralminas). Os projetos prevêem a aplicação de mais de R$ 22 milhões até 2010 de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

Fonte: Guia DB

Municípios recebem alerta máximo contra riscos de queimadas

14/09/2007

Os municípios de Barreiras, Formosa do Rio Preto, Correntina, Bom Jesus da Lapa, Piatã e Ibotirama, na região Oeste do Estado, estão em alerta máximo quanto ao risco de queimadas, principalmente na zona rural. As informações são do Centro Estadual de Meteorologia da Superintendência de Recursos Hídricos (Cemba/SRH).

De acordo com o Cemba, os baixos índices de umidade relativa do ar, entre 20 e 30%, e as temperaturas elevadas, em torno dos 35ºC, contribuem para a ocorrência de focos de queimadas nessas regiões, por deixam a vegetação seca e mais suscetível a uma combustão. O que serve como alerta aos agricultores que costumam atear fogo em áreas para o replantio e renovação de pasto. órgão informou ainda que a incidência de focos de incêndio deve aumentar nas regiões Oeste, São Francisco e Norte da Bahia.

A previsão é de tempo parcialmente nublado a claro. No São Francisco, a temperatura mínima é de 12°C e máxima de 33°C. Na região Oeste, a temperatura chega à mínima é de 16°C e máxima de 35°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

As faixas centro-oeste das regiões da Chapada Diamantina e Sudoeste do Estado também estão vulneráveis, devido a uma intensa massa de ar quente e seco. A previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas isoladas. Temperatura mínima de 14°C e máxima de 29°C.

Fonte: A Tarde

Desassoreamento começa hoje

13/09/2007

Começam hoje em Pirapora, a 347 quilômetros de Belo Horizonte, no Norte de Minas, os serviços de limpeza de um trecho do Rio São Francisco, com o uso de uma máquina escavadeira. A medida visa a conter o processo de assoreamento, que está dificultando a captação de água para o abastecimento da cidade, de 52,7 mil habitantes, além de prejudicar o turismo. Pela primeira vez, será feita uma intervenção dentro do leito do rio na região.

Os trabalhos vão se estender por um período de 60 a 90 dias, sob supervisão técnica da prefeitura, que encaminhou o projeto de licença ambiental à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). Ao longo dos anos, o São Francisco vem sofrendo com o assoreamento, que reduz o nível da água e dificulta a navegação. O problema é uma conseqüência do desmatamento e da retirada das matas ciliares. A falta da cobertura facilita a erosão, com a enxurrada carregando a areia e outros sedimentos para dentro do leito. Há também a queda dos barrancos. Em muitos pontos, devido à degradação, o rio ficou muito raso - com até meio metro de profundidade.

De acordo com o diretor-geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Pirapora, Helder Freire Cardoso, com as chuvas de janeiro e fevereiro deste ano, houve o acúmulo de grande volume de areia e material argiloso no ponto onde é feita a captação de água para o abastecimento da cidade, próximo à Ponte Marechal Hermes e às duchas. "O problema teria se agravado devido à degradação ambiental provocada por garimpos em afluentes do Rio São Francisco, principalmente no município de Abaeté (na Região Central do estado), o que foi constatado numa grande operação da Feam no ano passado", lembra.

ILHAS DE AREIA

Cardoso diz que o volume de areia acumulada próximo à área de captação de água é tão elevado que foram formadas verdadeiras "ilhas", prejudicando o abastecimento da cidade, que necessita da captação de 200 litros de água por segundo. "Por isso é tão importante o trabalho do desassoreamento", acrescenta.

Segundo dados da Prefeitura de Pirapora, o trecho a ser desassoreado tem cerca de 60 mil metros quadrados, o equivalente a seis campos de futebol. Deverão ser retirados do local cerca de 80 mil metros cúbicos de areia, quantidade suficiente para encher o Estádio do Maracanã, (RJ), até uma altura de 10 metros, segundo estimativa da administração municipal. "A obra é de extrema importância para o município, pois é de lá que sai a água que abastece a maior parte da nossa população e o assoreamento está dificultando a captação, além de prejudicar o turismo na cidade", afirma o prefeito de Pirapora, Warmilon Fonseca Braga (DEM). Ele diz que, se não fosse a parceria com duas empresas, o município teria que desembolsar cerca de R$ 400 mil para os serviços.

O desassoreamento será feito a partir de parceria firmada entre a administração e a Case Implementos Agrícolas e a Votorantim Metais. A primeira forneceu a máquina escavadeira CX220, que pesa 22 toneladas, além do treinamento de pessoal, enquanto a segunda vai liberar os recursos financeiros para o pagamento das despesas (com pessoal, combustíveis e deslocamento), no valor de R$ 50 mil.

Fonte: O Estado de Minas

III Seminário de Gestão Ambiental e Economia Solidária

Aconteceu em Barreiras na Colmeia do Oeste baiano

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