Peixinhos recicláveis - foto de Caroline Oliveria no Twitter |
Um caso de amor com o Rio São Francisco. Um projeto elaborado a partir
do fascínio entre criador e criatura. Após passar por Minas Gerais, São
Paulo e Rio de Janeiro, Pernambuco recebe a exposição Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga, aberta ao público até 7 de fevereiro, no Santander Cultural Recife (Avenida Rio Branco, 23, Bairro do Recife).
Concebida em 2010, a exposição foi idealizada a partir da coleção primavera-verão 2009 do estilista mineiro. Fraga mergulhou em pesquisas sobre as águas que passam por Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. “Foi um encontro entre o rio real com o da minha memória afetiva”, explica, referindo-se às histórias contadas pelo pai, quando era criança. O curador apresentou o projeto para o Ministério da Cultura, só aprovado na quarta tentativa. “Até então, moda não era entendida como parte da cultura. A exposição é considerada o projeto número ‘zero’ de moda vista como cultura pelo Governo Brasileiro”, contou Fraga.
Concebida em 2010, a exposição foi idealizada a partir da coleção primavera-verão 2009 do estilista mineiro. Fraga mergulhou em pesquisas sobre as águas que passam por Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. “Foi um encontro entre o rio real com o da minha memória afetiva”, explica, referindo-se às histórias contadas pelo pai, quando era criança. O curador apresentou o projeto para o Ministério da Cultura, só aprovado na quarta tentativa. “Até então, moda não era entendida como parte da cultura. A exposição é considerada o projeto número ‘zero’ de moda vista como cultura pelo Governo Brasileiro”, contou Fraga.
O Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga contempla 15
ambientes. Um encontro com diferentes faces do rio, através de moda,
música, literatura e cinema. No Santander Cultural, cardumes de peixe,
mala, colchões, roupas, redes e plantas retratam lendas, histórias e
curiosidades sobre o Velho Chico. Em A Voz do Chico, o público pode abraçar nove vestidos para escutar trechos do poema Águas e mágoas do Rio São Francisco, escrito em 1977 por Carlos Drummond de Andrade, na voz de Maria Bethânia.
Além da intérprete, o ator Wagner Moura também participa do trabalho no espaço Cidades submersas. Ao lado de Sandra Delgado, produziu documentário sobre os últimos dias de Rodelas, cidade baiana destruída para a construção de hidrelétrica. Em cada estado, a exposição é ampliada. No Recife, o novo ambiente se chama Chico e suas carrancas, que reúne esculturas do artista plástico Léo Santana, elaboradas com auxílio da comunidade Bomba do Hemetério.
Além da intérprete, o ator Wagner Moura também participa do trabalho no espaço Cidades submersas. Ao lado de Sandra Delgado, produziu documentário sobre os últimos dias de Rodelas, cidade baiana destruída para a construção de hidrelétrica. Em cada estado, a exposição é ampliada. No Recife, o novo ambiente se chama Chico e suas carrancas, que reúne esculturas do artista plástico Léo Santana, elaboradas com auxílio da comunidade Bomba do Hemetério.
Veja vídeo
Serviço:
Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga
Horários: Terça a domingo, das 13h às 20h
Quando: Até 7 de fevereiro
Entrada gratuita
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