O primeiro edital do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA)
apoiará projetos de formação de educadores em articulação com os
coletivos educadores ambientais, nas cinco regiões do país. O
financiamento para cada iniciativa deverá variar de R$ 80 mil a R$ 200
mil, a serem gastos em um período de 18 a 24 meses. Esse edital será
lançado em 2013, assim que o fundo atingir a meta inicial de captação de
R$ 1 milhão.
“Nesta primeira etapa, 20% dos recursos arrecadados serão investidos na
consolidação do FunBEA. A partir daí, o percentual do orçamento
destinado à gestão do fundo cairá para 7%”, explicou Semíramis Biasoli,
membro da Comissão Diretora Provisória (CDP) do FunBEA, na reunião
ocorrida em São Carlos, na última terça-feira (dia 6). “Nosso
diferencial é a expertise em educação ambiental e a composição de um
conselho forte, do qual fazem parte referências do campo em diversos
setores”, avaliou Guilherme Romano, consultor do FunBEA para captação de
recursos.
O FunBEA é um fundo privado de interesse público, não estatal, destinado
à captação de recursos e ao fomento de ações estruturantes em educação
ambiental em todo o Brasil. Desde setembro de 2010, quando foi lançado,
ele funciona como um projeto de extensão da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar), até que esteja plenamente estruturado.
Nesses dois anos de incubação, foram elaborados documentos importantes
para a consolidação do fundo, que foram apresentados na reunião do dia
6: o Plano Estratégico, Plano de Captação de Recursos e Plano de
Comunicação. Os três ainda estão em fase final de avaliação e
aprimoramento pela CDP – e serão oficialmente divulgados na assembleia
anual do FunBEA, em março de 2013. Na ocasião, tomarão posse os
conselhos deliberativo, consultivo e fiscal, além da secretaria
executiva do fundo, cuja composição também foi pauta do referido
encontro.
O orçamento do FunBEA neste período de incubação foi de R$ 61,5 mil,
doados pelo Instituto Estre e pelo Blog do Juscelino. O dinheiro foi
gerido pela Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (FAI), ligada à UFSCar. “Isso só foi possível
porque somos um projeto de extensão. Contamos também com recursos não
financeiros, como o trabalho voluntário dos membros da CDP e a
infraestrutura e serviços disponibilizados pela UFSCar”, explicou a
professora Haydèe Torres.
Estiveram presentes na UFSCar na reunião desta terça-feira 16
participantes: Isabel Dominguez, Fernando Siqueira Magnani, Geria M.
Montanari, Alexandre Rossi, Flávia Thiermann, Guilherme Romano, Ivete
Nobue, Haydée Torres de Oliveira, Amadeu Logarezzi, Eliane Dias Camilo,
João Paulo Rodrigues, Rachel Trajber, Adriana Norte, Isis Akemi
Morimoto, Thaís Brianezi e Semíramis Biasoli. Por meio de
videoconferência, participaram ainda outras cinco pessoas, duas em Foz
do Iguaçu, na Itaipu Binacional (Silvana Vitorassi e Nelton Friedrich) e
três em Brasília, no Ministério da Educação (José Vicente de Freitas,
Nilo Diniz e Marcos Sorrentino).
Fonte: http://www.funbea.org.br/funbea-apoiara-projetos-de-formacao-de-educadores-ambientais-nas-cinco-regioes-do-brasil/
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